
“Então é Natal, e
o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez…”
Pois é… 2017 terminou e
depois de um ano inteiro de altos e baixos, de turbulências e recomeços, de
acidentes inexplicáveis e atentados terroristas
apavorantes, enfim, depois de um ano que parecia que não ia terminar nunca,
finalmente olhamos para trás e pensamos: “nossa… já estamos no final do ano…”
O tempo as vezes parece
que está passando muito rápido não é mesmo? Ou será que estamos cada dia mais
atarefados e percebendo menos os pequenos sinais do dia a dia e as diversas alegrias
que eles podem nos oferecer?
Quanto tempo faz que, em
meio a tantas informações (in)úteis, você não se senta num banco de praça para
simplesmente contemplar as crianças brincando, as flores se abrindo, o sol se
pondo, o ar que entra e sai automática e freneticamente de seus pulmões, enfim,
quanto tempo faz que você não sente de
verdade a vida que existe aí dentro de você?
É isso mesmo… muitas
pessoas talvez nunca tiraram um tempo para relaxar de verdade, deixar a vida
ditar o ritmo das coisas, mesmo que por poucos minutos…
Estamos cada vez mais
com menos tempo para fazer o que realmente importa em nossa vida… e a sensação
no final do ano é a de que não aproveitamos como deveríamos ter aproveitado os momentos…
daí bate aquele sentimento estranho, parecido com uma frustração e insatisfação…
aquela vontade de que no ano que se aproxima as coisas possam ser diferentes… e
passamos então a fazer promessas
descabidas, que sabemos que não vamos conseguir cumprir, mas servem para
aliviar a ansiedade instalada em nosso ser…
E porque não
conseguiremos cumprir as promessas de ano novo? Porque é que tentamos nos enganar?
Será mesmo que não podemos fazer com que esse ano de 2018 seja realmente diferente?
Para levarmos uma vida
mais leve, mais criativa, precisamos entender primeiro que isso não vai cair do
céu. Não conseguiremos cumprir nossas promessas se não planejarmos direito como
iremos fazer isso acontecer.
Normalmente acontece
assim: estipulamos uma meta agressiva (afinal o ano é longo, então posso prometer
que vou alcançar o que eu quiser), mas nos esquecemos de quebrar essa meta em pequenos
objetivos para serem atingidos antes da meta final.
Quando vemos esses “pequenos”
objetivos no papel, fica mais fácil
cumprir um a um, e até mesmo superá-los.
Ao estipularmos uma meta
ousada, podemos (pra não dizer “devemos”) quebrar essa meta em objetivos
menores, que, completados um após outro (como etapas), farão com que a meta principal
seja alcançada. E devemos celebrar cada “pequena meta” concluída para nos
sentirmos motivados a continuar caminhando.
Dessa maneira não
teremos que nos sentir culpados ou frustrados quando o ano chegar ao fim… quando,
em dezembro de 2018, você ouvir novamente o famoso “Então é Natal, e o que você
fez?”, você poderá olhar para trás e perceber que, se o objetivo maior não foi
alcançado ainda, pequenas etapas já foram concluídas, fazendo com que o
objetivo esteja certamente mais próximo da realização. Ao se
lembrar das celebrações pelas “pequenas conquistas”, se sentirá feliz, por ter aproveitado
cada momento como uma vitória.
É a maneira mais curta
de responder à questão principal colocada neste texto: “Será mesmo que não podemos
fazer com que o ano de 2018 seja realmente diferente?” Depende só de você!
Que suas metas sejam
realizáveis e as ações sejam sempre firmes com direção ao seu Caminho, seja ele
qual for. Desejo a você, um ano novo para uma vida nova, com mais criatividade
(e atividade).
Esse ano termina, mas
outro novinho em folha, começa outra vez!
E no próximo ano continuaremos evoluindo
por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário