A Solenidade de TODOS OS
SANTOS é a festa da Vida
e celebra a plenitude da Vida cristã e a Santidade de Deus
manifestada em seus filhos, os santos da Igreja
Celebramos, como uma antecipação e em comunhão com a liturgia
celeste,
a vitória daqueles irmãos nossos que superaram "a grande
tribulação",
e estão marcados com o selo do Deus vivo.
Recordamos aqueles que vivem para sempre diante de Deus,
entre os quais, se encontram nossos entes queridos que já
faleceram.
Nossa fé é culto à Vida, porque o nosso Deus é um Deus dos vivos e
pelo Espírito nos dá a Vida em Cristo Jesus ressuscitado dentre os
mortos.
Por isso a festa de hoje é um convite total à alegria esperançosa,
que nasce das profundezas da Vida, da aspiração da felicidade sem
ocaso.
A Fonte da santidade cristã é Deus:
A santidade tem seu início, seu crescimento e consumação
na graça de Deus, no amor gratuito do Senhor, que derrama seu
Espírito
em nossos corações para que possamos chamá-lo "Pai",
pois nos faz seus filhos em seu Filho Jesus Cristo (LG 14,2).
Portanto, a santidade não é mero produto de nosso esforço somente,
nem tão pouco resultado automático da graça, mas efeito da ação de
Deus.
A santidade tem duas dimensões:
A Santidade
não é fruto do esforço humano,
que procura
alcançar Deus com suas forças.
É ação de Deus em nós pelo dom do Espírito Santo e
resposta do cristão a esse dom e
presença de Deus.
A Santidade
cristã manifesta-se como uma participação na vida de Deus,
que se
realiza com os meios que a Igreja nos oferece,
especialmente
com os Sacramentos.
A Morada dos Santos será o CÉU,
que não é um lugar, mas um estado de felicidade
na presença e companhia de Deus, dos anjos e dos santos.
Em que consiste, supera a nossa imaginação e entendimento:
"Nem
olhos viram, nem ouvidos ouviram nem o homem pode imaginar
o
que Deus preparou para aqueles que o ama" (1 Cor2,9).
"Agora
vemos como num espelho, mas depois veremos face a face" (13,12).
E a ETERNIDADE não um "eterno descanso",
mas vida ativa e intensa com Deus.
Quem é santo?
SANTO
significa que não tem nada de imperfeito, de fraco, de precário.
Neste sentido, só Deus é santo. No entanto, por graça de Deus,
participamos da sua Santidade e nos unimos a todos os irmãos.
Essa doutrina era tão viva nos primeiros séculos,
que os membros da Igreja não hesitavam em chamar-se:
"Santos"
e a própria Igreja era chamada de "Comunhão dos Santos".
O que é a Comunhão dos Santos?
- "Essa expressão
indica em primeiro lugar a comum participação
de todos os membros da Igreja nas COISAS SANTAS:
a fé, os Sacramentos, os Carismas e outros
dons espirituais". (CCIC 194)
- "Designa também a comunhão entre as PESSOAS SANTAS,
ou seja, entre as que pela
graça estão unidas a Cristo morto e ressuscitado.
Alguns são peregrinos na
terra; outros, tendo deixado essa vida,
estão se purificando
ajudados também pelas nossas orações;
outros enfim já gozam da
glória de Deus e intercedem por nós.
Todos juntos formamos em
Cristo uma só família, a Igreja,
para a glória da
Trindade." (CCIC 195)
Quem são os santos?
- Não são apenas aqueles que estão nos altares, declarados santos
pela Igreja.
Não são apenas pessoas
privilegiadas do passado, que já nasceram santas...
- São todas aquelas pessoas que vivem unidas a Deus, construindo o
bem.
São pessoas normais, que
no passado e no presente
dão testemunho de
fidelidade a Cristo.
As Leituras de hoje revelam o projeto de Deus a respeito do homem:
quer torná-lo participante da sua Santidade.
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