Finados
Celebramos em 02 de novembro o
Dia de Finados, impregnado de um profundo
sentimento religioso, no qual se unem
afeto e recordações familiares com a fé e
esperança cristãs. Por esse motivo
suscita sempre um profundo eco no povo de Deus.
É uma oportunidade especial para rezar mais pelos nossos
mortos e
lembrar a alegre verdade sobre a qual está fundada a nossa
fé:
a RESSURREIÇÃO.
1. Celebramos a vida, não a
morte
A religião cristã
não celebra o culto à morte, mas à vida. Assim o ressalta
a liturgia da palavra de hoje com suas muitas leituras. Todo o conjunto
nos fala de ressurreição e vida;
e a referência
onipresente é a Ressurreição de Cristo, da qual participa
o cristão pela fé e pelos sacramentos. - Por isso, este dia não
é uma comemoração para

Pois "a fé
oferece a possibilidade de uma comunhão com nossos
queridos irmãos já falecidos, dando-nos a esperança
de que já possuem
em Deus a vida verdadeira". (GS 18,2)
2. Lembramos nosso destino futuro:
A Visão cristã da
morte dá o verdadeiro valor da vida humana.
O discípulo de
Cristo identifica a vida futura na qual crê e espera,
com um ser vivo,
pessoal e amigo que é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo,
e de cuja vida
participará agora e continuará gozando em seu destino futuro. Instruídos pela
palavra de Deus, cremos que:
"O Homem foi criado por Deus para um fim
feliz,
além dos limites da miséria terrestre...
Deus chamou e chama o homem para que ele dê sua
adesão a Deus
na comunhão perpétua da incorruptível vida divina.
Cristo conseguiu esta vitória, por sua morte,
libertando o homem da morte e ressuscitando para a
vida.
Para qualquer homem que reflete, a fé lhe dá uma
resposta
à sua angústia sobre a sorte futura". (GS 18,2)
+ Cristo é a Raiz da esperança cristã: Estaremos sempre com o Senhor.
Jesus é a razão
última do nosso viver, morrer e esperar como cristão.
Uma vez que Ele
se fez igual a nós em tudo,
passou também
pelo transe da morte para alcançar a Vida perene.
Esse é o
itinerário que o discípulo deve percorrer.
+ Cristo é vida e ressurreição para aquele que
nele crê.
Tudo vem
confirmar a afirmação do próprio Jesus na ressurreição de Lázaro:
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
mim, mesmo que morra, viverá;
e aquele
que vive e crê em mim, não morrerá para sempre". (Jo 11,25-26).
Assim, diante da
morte de nossos entes queridos, não devemos pensar
numa perda
irreparável, mas no destino esperançoso ao qual Deus nos chama: "Vou preparar-lhes um lugar, para que
onde eu estiver,
estejam
vocês também". (Jo 14,3).
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