SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO (23/11/2014)
“A ele que nos ama e nos libertou de vossos pecados com seu Sangue...a
glória e o poder pelos séculos” (Ap 1, 5-6)
A
Igreja canta, neste dia, na sua oração: "Cristo Rei, sois dos séculos
Príncipe, Soberano e Senhor das nações! Ó Juiz, só a vós é devido julgar
mentes, julgar corações". Proclamamos em alta voz: Jesus Cristo
é o Rei no Universo, da Igreja e de nossas vidas.
Hoje,
último domingo do Ano Litúrgico, celebra-se a Solenidade de Cristo Rei do
Universo. Desde o anúncio do nascimento do Senhor, o Filho unigênito do Pai,
que nasceu da Virgem Maria, é definido "rei" no sentido messiânico,
ou seja, herdeiro do trono de Davi, segundo as promessas dos profetas, para
um reino que não terá fim (cf. Lc 1, 32-33). A realeza de Cristo permaneceu
totalmente escondida até aos seus trinta anos, transcorridos numa existência
comum em Nazaré. Depois, durante a vida pública, Jesus inaugurou o novo
Reino, que "não é deste mundo" (cf. Jo 18, 36) e, no final,
realizou-o plenamente com a sua morte e ressurreição. Ao aparecer
ressuscitado aos Apóstolos, disse: "Toda a autoridade me foi dada no céu
e sobre a terra" (Mt 28, 18). Esta autoridade brota do amor, o
qual foi plenamente manifestado por Deus no sacrifício do seu Filho. O Reino
de Cristo é dom oferecido aos homens de todos os tempos, para que todo aquele
que acredita no Verbo encarnado "não morra, mas tenha a vida
eterna" (Jo 3, 16).
A
realeza de Cristo, que nasce da morte no Calvário e culmina no acontecimento
dela inseparável, a ressurreição.
No
livro do Apocalipse é clara a realeza de Cristo: "Eu sou o Alfa e o Ômega,
o princípio e o fim" (Ap 22, 13).
A solenidade de Cristo, Rei do Universo, foi instaurada
pelo Papa Pio XI no ano de 1925 em prolongamento das solenidades das festas
do Corpo de Deus e do Sagrado Coração de Jesus, com o fim de trazer remédio
às desordens que afligem o mundo. O Papa julgava que a criação duma
solenidade podia ser mais capaz de produzir frutos duradouros do que a
simples promulgação dum documento, mesmo que fosse uma encíclica. Esta Solenidade salienta que Jesus é e fica Rei do mundo que se afasta sempre mais de Deus. A
partir do Concílio Vaticano II esta festa foi fixada no último domingo do
Tempo Comum e do ano litúrgico, para dirigir o nosso olhar para o Senhor que
vira no fim dos tempos para estabelecer plena e definitivamente no seu Reino
e entregá-lo ao Pai.
Deixe Cristo ser o Rei de
sua vida. Tome você a decisão de assumir em suas ações, sua vida e,
principalmente, sobre sua vontade o Cristo, que é Rei e Senhor
Juntamente com a
Festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil declarou esse domingo DIA NACIONAL DO LEIGO (A). Inseridos
no mundo os Leigos são chamados e impregnar as estruturas da sociedade com os
valores cristãos.
A MISSÃO DO LEIGO NA IGREJA
Leigo (a) (vem do grego “LAOS”
= POVO). POVO:
·
pois tem identidade: é de Deus;
·
não é massa desorganizada: tem leis, a maior de todas: o
AMOR que sinaliza sua caminhada;
·
tem caminho certo para seguir: Jesus
Cristo;
·
tem um ideal a alcançar para alcançar: Construir
um mundo novo de Amor, Paz, Fraternidade, Desenvolvimento, o mundo da
libertação, segundo o plano de Deus;
·
sabe o que anuncia: a Verdade que liberta;
·
tem um objetivo para luta: a vida abundante para todos;
·
tem uma força: O Espírito Santo.
Querido leigo e leiga que usa seu talento para anunciar a salvação
através de seu apostolado rogo ao Senhor que o (a) abençoe e a toda sua
família e seus afazeres profissionais e pessoais.
|
||||||||
Páginas
- Início
- Subsídios
- Eventos
- Regiões Pastorais
- Fotos e Vídeos
- Estatuto do CDD
- Plano de Pastoral 2015 - 2018
- LITURGIA DO DOMINGO
- ESCOLA DIACONAL SÃO FILIPE
- Aniversariantes do Mês de Fevereiro de 2018
- DIÁCONO EMÉRITO
- ESTATUTO - CND
- REGULAMENTO CANÔNICO DA CRD SUL I
- Formação
- FOTOS DOS DIÁCONOS
- CALENDÁRIO 2017
- LITURGIA EM MUTIRÃO - CNBB
- LITURGIA DO DOMINGO - NOVAS AGUAS
- INFORMATIVO DOS DIÁCONOS - CND

domingo, 23 de novembro de 2014
CRISTO REI DO UNIVERSO
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
FINADOS
Finados
Celebramos em 02 de novembro o
Dia de Finados, impregnado de um profundo
sentimento religioso, no qual se unem
afeto e recordações familiares com a fé e
esperança cristãs. Por esse motivo
suscita sempre um profundo eco no povo de Deus.
É uma oportunidade especial para rezar mais pelos nossos
mortos e
lembrar a alegre verdade sobre a qual está fundada a nossa
fé:
a RESSURREIÇÃO.
1. Celebramos a vida, não a
morte
A religião cristã
não celebra o culto à morte, mas à vida. Assim o ressalta
a liturgia da palavra de hoje com suas muitas leituras. Todo o conjunto
nos fala de ressurreição e vida;
e a referência
onipresente é a Ressurreição de Cristo, da qual participa
o cristão pela fé e pelos sacramentos. - Por isso, este dia não
é uma comemoração para

Pois "a fé
oferece a possibilidade de uma comunhão com nossos
queridos irmãos já falecidos, dando-nos a esperança
de que já possuem
em Deus a vida verdadeira". (GS 18,2)
2. Lembramos nosso destino futuro:
A Visão cristã da
morte dá o verdadeiro valor da vida humana.
O discípulo de
Cristo identifica a vida futura na qual crê e espera,
com um ser vivo,
pessoal e amigo que é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo,
e de cuja vida
participará agora e continuará gozando em seu destino futuro. Instruídos pela
palavra de Deus, cremos que:
"O Homem foi criado por Deus para um fim
feliz,
além dos limites da miséria terrestre...
Deus chamou e chama o homem para que ele dê sua
adesão a Deus
na comunhão perpétua da incorruptível vida divina.
Cristo conseguiu esta vitória, por sua morte,
libertando o homem da morte e ressuscitando para a
vida.
Para qualquer homem que reflete, a fé lhe dá uma
resposta
à sua angústia sobre a sorte futura". (GS 18,2)
+ Cristo é a Raiz da esperança cristã: Estaremos sempre com o Senhor.
Jesus é a razão
última do nosso viver, morrer e esperar como cristão.
Uma vez que Ele
se fez igual a nós em tudo,
passou também
pelo transe da morte para alcançar a Vida perene.
Esse é o
itinerário que o discípulo deve percorrer.
+ Cristo é vida e ressurreição para aquele que
nele crê.
Tudo vem
confirmar a afirmação do próprio Jesus na ressurreição de Lázaro:
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
mim, mesmo que morra, viverá;
e aquele
que vive e crê em mim, não morrerá para sempre". (Jo 11,25-26).
Assim, diante da
morte de nossos entes queridos, não devemos pensar
numa perda
irreparável, mas no destino esperançoso ao qual Deus nos chama: "Vou preparar-lhes um lugar, para que
onde eu estiver,
estejam
vocês também". (Jo 14,3).
Assinar:
Postagens (Atom)