1º DE JANEIRO: DIA MUNDIAL DA PAZ
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo
14:27)
Celebrar o início de
um novo ano é celebrar a renovação da esperança. Pois Deus, em sua infinita
bondade nos oferece um novo tempo para podermos recarregar as energias e ser
construtores da Civilização do Amor. Por isso desde 8 de dezembro de 1967,
criado pelo Papa Paulo VI, vivemos o Dia Mundial da Paz e temos um tema que nos
exorta na caminhada. A Mensagem para este dia busca
chamar a atenção para o valor essencial da paz e a necessidade de trabalhar
incansavelmente para consegui-la.
Este ano, Papa Francisco nos faz
refletir o tema “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”.
De acordo com um comunicado do
Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, divulgado dias atrás, o Pontífice
escolheu a fraternidade como tema já que “desde o início do seu ministério como
Bispo de Roma, destacou a importância de superar a ‘cultura do descartável” e
de promover a ‘cultura do encontro’, para caminhar rumo à realização de um
mundo mais justo e pacífico”.
Ele começa a reflexão a partir da família, onde experimentamos a primeira forma de fraternidade: Abrange um aspecto comum a todos nós: todos nós temos a experiência de fraternidade, no sentido de que todos crescemos em uma família e assim sabemos o que é um irmão ou uma irmã. Isto nos ajuda, então, certamente, a aplicar essa experiência à complexidade de nossas vidas.
Ele começa a reflexão a partir da família, onde experimentamos a primeira forma de fraternidade: Abrange um aspecto comum a todos nós: todos nós temos a experiência de fraternidade, no sentido de que todos crescemos em uma família e assim sabemos o que é um irmão ou uma irmã. Isto nos ajuda, então, certamente, a aplicar essa experiência à complexidade de nossas vidas.
Mas como muitas
vezes esquecemos disso...podemos dizer que há aspectos que não conseguimos
traduzir na realidade de nossas vidas. Às vezes damos por evidente essa
fraternidade e então a tornamos algo que exigimos dos outros ao invés de algo
que damos aos outros. Certamente tudo isso tem a ver com a paz, porque uma
fraternidade que constrói a paz é uma fraternidade que dever ser fundada na
experiência da nossa fragilidade, na experiência da riqueza que cada encontro
com alguém diferente de nós, irmão ou irmã, pode nos ajudar a viver, e depois
certamente deve ser aprofundada e purificada, tentando traduzir em ação a
igualdade que a fraternidade nos dá.

Há a necessidade de globalizar a fraternidade e não a indiferença, como várias vezes disse Papa Francisco. E isso é possível quando nos educamos a pensar que, precisamente porque somos todos irmãos, filhos de Deus, os bens que recebemos nesta terra são de todos. Neste sentido, portanto, a experiência religiosa, em particular a cristã, mas toda experiência religiosa, ajuda a globalizar a fraternidade. Ajuda também, certa maturidade humana, que podemos obter olhando ao nosso redor e olhando também um pouco mais longe – sobretudo nós europeus, nós italianos – do nosso viver social, da nossa realidade. Em terceiro lugar, também buscar e expressar, através de estruturas políticas e sociais, esse tipo de comportamento. Um país é capaz de praticar a fraternidade quando também aqueles que são eleitos pelos cidadãos, são capazes de viver esse tema com decisão.

“Papa Francisco, no início de seu
ministério, com uma mensagem que se coloca em continuidade com a de seus
Predecessores, propõe a todos o caminho da fraternidade, para dar uma face mais
humana ao mundo”, destaca o Vaticano.
Diante dos inúmeros dramas que
atingem a família humana, como pobreza, conflitos, criminalidade organizada e
fundamentalismos, a fraternidade é fundamento e caminho para a paz. Esses
mesmos dramas e a cultura do bem-estar fazem perder o sentido da
responsabilidade e da relação fraterna. Os outros, ao invés de nossos
‘semelhantes’, aparecem como antagonistas ou inimigos e muitas vezes como
objetos. Não raramente, os pobres e os necessitados são considerados como um
“fardo”, que impede o desenvolvimento. Ou seja, não são mais vistos como
irmãos, chamados a compartilhar os dons da criação, os bens do progresso e da
cultura.
Neste inicio de ano não basta apenas
desejar que este seja bom, feliz, como algo mágico, mas cada um deve dar sua
colaboração neste sentido, por isso neste dia em também celebramos a Santa Mãe
de Deus, peçamos Ela que nos tome pela mão e nos ajude a compreender e a viver
todos os dias a fraternidade que jorra do coração do seu Filho, para levar a
paz a todo o homem que vive nesta nossa amada terra.
Minha
bênção
Diá.c
Flori
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